sábado, 27 de junho de 2009

Minha revolta


Muitos anos de calmaria
Sempre o mesmo sentimento
Pensando que eu me calaria
Trocando o velho pensamento

E nesse intento me desconheço
E já arrisco um palpite
Sentindo por mim um apreço
Meu interior não admite

Minha natureza é tão bela
Dotada de tamanha grandeza
Achando-me tão singela
Com tamanha estranheza

Dificil é conviver comigo
Pois o processo é mesmo critico
Se é uma fase só faz doer
Preciso achar um artificio

Me encontrar é um caminho
Talvez permita reflexão
Preciso estar mesmo sozinho
Encontrar resposta no coração

Notar quem realmente sou
Em muitas turbulências
Desnudar as faces do amor
Entrar em estado de consciência

Se o caminho for desencontrado
Que nessa busca eu me encontre
Que possa estar estruturado
Para que no fianal não me desAponte

Dificil é conviver comigo
Estando em minha companhia
Que de mim possa ser amigo
Que me aceite todo dia

Muitas vezes o que o outro faz
Mexe de um jeito meu interior
Que no final encontre Paz
Eu sei quem sou e do meu valor!

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