domingo, 22 de julho de 2012


Síndrome de panico

Lutei contra um inimigo
Sem saber me defender
Aprendendo a lidar comigo
Resgatei meu bem querer

Que estava aprisionado
Sentenciado em reclusão
Sentimento isolado
Disparava o coração

Vinha o medo e o tremor
Medo da morte sensação
Não era filme de terror!
Nem tão pouco alucinação

Vinha da mente sem querer
Percorrendo toda corrente
Espalhava pelo meu ser
Não sabia, estava doente

Foi então que procurei
Ajuda de todo jeito
Com fé me apeguei
E senti os seus efeitos

No riso encontrei cura
Também na comunicação
Essa era minha procura
No ritmo de uma canção

As crises estão controladas
Com a felicidade me assumo
De manhãs ensolaradas
Faço delas meu consumo

Dentro de mim existe um sol
Que me preenche me fascina
Trago a fé como um farol
Isso sim me ilumina!










quinta-feira, 19 de julho de 2012




O Riso me curou

Libertar a  expressão 
Com o viver de da risada
Podendo soltar o riso
E não sentir aprisionada

A mais bela força interior
Pelos poros me transborda
Para isso dou valor
Meu interior concorda

E nesse intento de concordar
Aprecio a liberdade
Podendo me expressar
Libertando a ansiedade  

Que antes me corroía
E antes me sufocava
Lição que eu não sabia
Minha alma me ensinava

A arte de fazer sorrir
levar o riso com graça
É sonho sem dormir
É assumir que sou palhaça!

(Luciene Gimenes)





 









Alma

  • Fiz minh'alma aprisionada
  • privada, de  amores do coração
  • feitiço sórdido, amaldiçoada
  • ausência, sofro com a solidão

  • oh! meu desejo atende a alma!

  • que bate a porta devagarinho
  • suspiro leve que me acalma,
  • ando sozinha em meu caminho...

  • querendo o tempo sentir parar,
  • querendo nunca, gemer de dor
  • revolver  terras, céu e mar
  • final dramático, morrer de amor!

  • (Luciene Gimenes)












A arte de viver...

A Arte de viver e morrer, não se resume em abrir e fechar os olhos.
Viver é expressar o que somos, é deixar nossa essência fluir assim como um rio que corre para o Mar.
Deixar despencar os pre-conceitos ,tal e qual, cascata que arremessa as águas que vem ao seu encontro.
Abrir as janelas da alma, e enxergar quanta beleza há à nossa volta e ter a humildade de se reconhecer part
e dessa natureza .
Entendendo que cada ser tem o direito de fazer suas escolhas, nos encontramos em palcos diferentes, mas, ensaiando a mesma peça no imenso Teatro da vida, onde, o que é mais importante? Viver escrevendo todos os dias os nossos capítulos? ou morrer e deixar nossas paginas em branco?


(Luciene Gimenes)