terça-feira, 23 de junho de 2009

Meu girassol morreu


Meu girassol estava florido
Dava gosto ver os seus brotos
Sem água foi esquecido
Secou a contra gosto

Sem água poe-se a murchar
A bela flor não pode se abrir
Notava a terra secar
Eu via meu girassol dormir

Inútil foi meu cuidado
Que não pude vislumbrar
O broto desanimado
Por nada quis levantar

Acho que sufocou
Deixando meu gira-sol sem vida
Do verde que amarelou
A flor já desfalecida

Queria o meu querer
Poder trazer-te a vida
Que antes do teu morrer
Fosse forte como margarida

Teu caule de verde veludo
Haste grande verde e viçosa
Sem água se fez Desnudo
Acabou-se a minha prosa


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